quinta-feira, 8 de maio de 2014

O Segredo do Meu Marido - Liane Moriarty

Cecilia encontrou a carta acidentalmente. Na penumbra do sótão, soube de imediato que não devia lê-la. Que devia devolvê-la ao seu esconderijo, fingir nunca a ter encontrado e respeitar a vontade do marido. Afinal amava John-Paul. Juntos, tinham três filhos e uma vida sem sobressaltos. Argumentos que de pouco serviram perante a sua curiosidade crescente. E quando começou a ler, o tempo parou. A confissão de John-Paul fulminou-a como um raio, dividindo a sua vida em dois: o antes e o depois da carta. Cecilia vai ficar agora perante uma escolha impossível. Se o segredo do seu marido for revelado, tudo o que construíram será destruído. Mas o silêncio terá um efeito igualmente devastador. Porque há segredos com os quais não se pode viver

Opinião:

Adorei a maneira de escrever de Liane Moriarty, não conhecia a autora, mas comecei bem, pois quero ler mais da autora.
Uma leitura fluída, sem grandes descrições, expõe de forma directa e simples a história que envolve 3 mulheres e um segredo que é escondido por 28 anos pelo marido de Cecília, e que ela descobre através de uma carta escrita pelo seu marido, que devia ser lida só depois da sua morte.
Numa pequena cidade onde todos são conhecidos,, e com pequenas notas de humor por vezes negro, a autora escreve  sobre até que ponto devemos perdoar,  esconder ou ter por obrigação revelar um segredo que pode mudar a vida de todos os intervenientes deste romance. 
Aconselho a conhecerem esta autora pois a maneira de terminar esta história também é deveras interessante.
Um livro que cativou-me.

A Praia das Pétalas de Rosa - Dorothy Koomson


Todas as histórias de amor sofrem reviravoltas.
Depois de quinze anos de um grande amor e um casamento perfeito, Scott, marido de Tamia, é acusado de algo impensável. De repente, tudo aquilo em que Tamia acreditava - amizade, família, amor e intimidade - parece não ter qualquer valor. Ela não sabe em quem confiar, nem sonha o que o futuro lhe reserva. Então, uma estranha chega à cidade, para lançar pétalas de rosa ao mar, em memória de alguém muito querido e há muito perdido. Esta mulher transporta consigo verdades chocantes que transformarão as vidas de todos, incluindo Tamia que será obrigada a fazer a mais dolorosa das escolhas...
O que estaria disposta a fazer para salvar a sua família?


Opinião:

E aqui está Dorothy Koomson no seu melhor, uma história incrível , personagens fortes , com vidas marcantes,  escrita de uma maneira magnifica por esta autora que realmente escreve bem, muito bem e cada vez melhor.
Nunca as personagens deste livro são o que parecem ,por detrás das suas vidas simples escondem-se realidades tão diferentes ,  enquanto fui avançando na leitura fiquei cada vez mais fascinada pela história.
Scott é o marido perfeito, Tamia a esposa ideal, até que Scott é preso, e a partir dai Tamia vai reconstituir toda a sua vida , com recuos no tempo, vamos conhecendo o que aconteceu no passado das personagens, e assim podemos ver a sua evolução, e porque é que tudo pode mudar num segundo.
Amizade, amor,perdão,dúvidas, traição, segredos, e crime, são a base deste romance.
Adorei, uma leitura viciante, um dos melhores livros da autora, aconselho a ler. 

terça-feira, 6 de maio de 2014

Resumo dos Maias de Ricardo Araújo Pereira AHAH...

Já li   " Os Maias", e gostei, pois gosto muito de Eça de Queiróz, mas este resumo dos Maias é muito bom.
Ricardo Araújo fez um magnifico resumo para quem não tem tempo para ler o livro , e está " Melhor do que Falecer" ahahah....


"Era uma vez um gajo chamado Carlos, que vivia numa casa tão grande que levava p’raí umas vinte páginas a dizer como é que era. Quem gosta de imobiliário, tem aqui um petisco, porque aquilo tem assoalhadas grandes e boas e, pronto, mas p’ra mim não serve, que eu imóveis só com a fotografia, que às vezes um gajo é artista a escrever e depois uma pessoa vai a ver a casa e não tem nada a ver com o que imaginou.

Portanto, o gajo chama-se Carlos e o pai matou-se quando ele era pequeno, porque a mulher fugiu com um italiano e levou a filha que eles também tinham e… e ele matou-se, não faz sentido, porque o que não falta p’raí são gajas. Ora o puto fica com o avô e tal, vai crescendo e torna-se um gajo fino, bem vestido e que vai a boas festas.

Às tantas vê uma gaja e pensa: “Ui, que gaja tão boa!” e p’raí na página 400 começam a ir para a cama os dois e andam aí umas boas 200 páginas, pim, pim, troca e vira e agora nesta casa e agora naquela e pumba e… só que às tantas vem um gajo e diz: “-Eh pá, olha que a moça é tua irmã!” e o Carlos fica “eh pá, isso não pode ser, que nojo!” de maneiras que dá-lhe só mais duas ou três trolitadas e vai dar uma volta ao mundo, para espairecer, e acaba tudo em bem porque, ao menos, não tiveram filhos. Porque se tivessem eram, de certeza, meio tantans, babavam-se, como o meu primo Zé Luís, que os pais também eram parentes."